Analítica: Chaves é cultura!?
Chaves, o seriado passado pelo SBT que mantém certo grau de elevação em audiência ao longo de sua exibição, também é cultura.
Imperceptivelmente, ao assistirmos o seriado, somos levados à melhor época de nossas vidas: A infância. O humor inocente, as brincadeiras empolgadas e todo aquele ambiente que mistura o real com aspectos imaginários (como desmaios simultâneos) nos remete de volta ao ambiente da infância, ambiente de imaginação fértil, inocência e piadas sem malícia nenhuma.
Debates filosóficos apontam que essa retomada à infância é o principal segredo do seriado para atrair fãs. Ao ser apresentado no SBT, todos os diretores de programação acreditavam que a série seria um fracasso total, mas ao surgir na TV, Chaves demonstrou ser uma atração que faltava para os telespectadores. Onde mistura a imaginação infantil com alguns problemas que a sociedade latino-americana enfrenta.
Um fato que foi apontado nos debates filosóficos em relação ao Chaves é que o seriado mostra problemas sociais de modo ameno, passivo e engraçado, podendo ser classificado como uma critica. Analisemos: Seu madruga: critica ás dificuldades enfrentadas para arrumar emprego e para conseguir sobreviver. Chaves: A realidade crescente do continente latino-americano: Crianças de rua abandonadas. Podemos notar a descriminação também no dia em que um ladrão aparece na vila e acaba sobrando a para o Chaves, já que ele é o mais pobre de lá. Dona Florinda: Critica a humilhação que as pessoas com maior poder aquisitivo fazem as pessoas mais pobres passar. Haja vista a palavra “gentalha” aplicada quando ela se referencia ao seu madruga. Professor Girafales: Crítica ao professor moderno que não consegue colocar ordem em uma sala de aula. Senhor Barriga: Crítica ao poder de quem tem mais dinheiro.
Após notarmos todas estas criticas em um só seriado e também percebermos à inocência e a sutileza com que são feitas é impossível achar que Chaves não tem conteúdo nenhum.
Por: Roberto Frias
tood canal
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